Eu tenho um nó bem preso na minha garganta
Eu já tentei ter calma
Eu já tentei ser branda
A água corre e entre nós já correu tanta
Para quê correr quando o comboio já não anda
Por mais que eu fale, tu não ouves o que eu digo
Só prestas atenção ao que é do teu umbigo
Eu não perdi amor, eu perdi um amigo
Já dividi a dor, leva-a contigo
Dizes que eu faço uma tempestade num copo de água
Enquanto eu nado na minha mágoa
Uma tempestade num copo de água
Enquanto eu nado na minha mágoa
Vais beber da minha raiva
Vais beber da minha raiva
Uma tempestade num copo de água
Uma tempestade num copo de água
Enquanto eu nado na minha mágoa
Uma tempestade num copo de água
Enquanto eu nado na minha mágoa
Vais beber da minha raiva
Vais beber da minha raiva
Uma tempestade num copo de água
As paredes já me viraram as costas
Acho que já nem elas me querem ouvir
Se é em mim que tenho de encontrar respostas
Porque é que finjo não me estar a iludir?
Eu já devia ter saído há muito tempo
Eu é que fingi não ver o relógio
Desculpei-me com o calor do momento
Para não ter de vestir o nosso amor de ódio
Uma tempestade num copo de água
Enquanto eu nado na minha mágoa
Uma tempestade num copo de água
Enquanto eu nado na minha mágoa
Vais beber da minha raiva
Vais beber da minha raiva
Uma tempestade num copo de água
Uma tempestade num copo de água
Enquanto eu nado na minha mágoa
Uma tempestade num copo de água
Enquanto eu nado na minha mágoa
Vais beber da minha raiva
Vais beber da minha raiva
Uma tempestade num copo de água